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LONGE DO FOGO

Incêndio não é exatamente uma preocupação na rotina dos condomínios. Os residenciais precisam, por lei, ter gente preparada para essa eventualidade Qualquer tipo de condomínio precisa requerer e renovar a cada dois ou três anos o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Parece inusitado, mas quase ninguém sabe disso e quando acontece uma emergência, pouca gente está apta a enfrentar a situação.

Com razão, os síndicos reclamam da indiferença de condôminos e moradores. Mas eles próprios têm dificuldade de se manterem atualizados sobre as normas de segurança.

A indiferença atinge até a decoração: há relutância dos moradores em retirar excesso de mobiliário e objetos que podem dificultar a trânsito de pessoas em caso de fuga. As brigadas de incêndio são fundamentais para o treinamento de pessoas: condôminos, moradores e funcionários, na hora do aperto. Essas brigadas realizam o socorro, enquanto os bombeiros estão a caminho.

Gás e energia elétrica são as fontes potenciais de um incêndio, mas há muitas dicas importantes. Objetos deixados nos halls de acesso às escadarias, como capachos, vasos, bicicletas e lixeiras são amigos do fogo. Se houver, as portas corta- fogo devem ser bem fechadas e com manutenção. Velas acesas devem ser vigiadas. Não colocar vários aparelhos elétricos em uma só tomadas é regra básica de prevenção. Fios elétricos sem emendas, idem.

É preciso saber usar os equipamentos anti-incêndio, que são de tipos diferentes. .Essa orientação começa nas assembleias. O síndico deve convocar condôminos e moradores para reuniões temáticas e, em tom patriótico, chamar a atenção deles para a importância do tema. O mesmo será feito com os funcionários. Com essas recomendações, estaremos longe do fogo.